Vagas de emprego crescem em agosto; 278,6 mil

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Brasil abre 278,6 mil vagas formais de emprego em agosto

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O Ministério do Trabalho e Previdência anunciou nessa quinta-feira (29) a criação de 278.639 vagas de emprego com carteira assinada no mês de agosto. As informações são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), o número que exemplifica a situação é de 2.051.800 de admissões e 1.773.161 de desligamentos homologados.

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O resultado vem acima da expectativa do mercado, que era de 268,7 mil vagas formais, segundo informações da agência Reuters. No mês de julho, as vagas formais atingiram 221.345 novos postos preenchidos. Os dados foram revisados pelo ministério, que estimava o número de 218.902.

Decorrer dos meses

Na análise que considera o período de janeiro ao mês passado, o número atingiu 1.853.298 novas ocupações no ano. Além disso, foram 15.653.859 admissões e 13.800.541 demissões. Segundo nota do próprio ministério, no total foram criadas 2.455.662.

Alta concentrada nos serviços

A ampliação das vagas com vínculos trabalhistas teve saldo positivo nas cinco atividades da economia sob análise do Ministério, o destaque, porém, está no setor de serviços, que teve aceleração registrada em 141.113 novas ocupações no mês de agosto.

A distribuição desse crescimento se dá nas atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+ 61.409 ocupações), segundo nota da pasta.

Vagas na indústria

Esse segmento contabilizou 52.760 novas vagas formais no mês passado. A concentração ficou na indústria de transformação, que ficou com + 48.931 desses novos postos. Segue a tendência de crescimento o comércio, com + 41.886 novas vagas, a construção, + 35.156; além da agricultura (pecuária, pesca, produção florestal e aquicultura) + 7.724 novas ocupações.

Apesar da conjuntura atual da economia, o rendimento médio mensal teve sua 3ª alta consecutiva.

A média real do rendimento na admissão teve avanço no mês passado, registrando a terceira alta real, segundo o ministério, o movimento é consequência de políticas monetárias que visam conter a inflação, além do aquecimento atual no setor de contratações.

Para efeitos de comparação, agosto teve valor dos rendimentos médios em R$ 1.949,84; essa alta, em termos reais, foi de 1,52% na relação ao resultado do mês de julho.

Regiões do país que registraram alta

O saldo líquido de ocupações com vínculos trabalhistas formais avançou nas cinco macro regiões em agosto:

  • Sudeste (+137.759 postos, alta percentual de 0,63%)
  • Nordeste (+66.009 postos, alta percentual de 0,93%)
  • Sul (+35.032 postos, alta percentual de 0,44%)
  • Centro-Oeste (+21.515 postos, alta percentual de 0,58%)
  • Norte (+18.171 postos, alta percentual de 0,90%)

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