Home Office e as empresas

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Home Office e as empresas

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Um estudo feito por seis pesquisadores, considerando 27 países, estabelece uma visão ampla sobre o atual estado das relações produtivas no mundo. A pandemia foi – certamente – um divisor de águas nas relações entre trabalho e vida pessoal, além de colocar em xeque os limites desses dois mundos.

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Um dos responsáveis pelo levantamento é o professor do Departamento de Economia da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, Nicholas Bloom.

Na situação do Brasil, a preferência por trabalhar de casa chega a 2,3 dias em um contexto de pós-pandemia. Por sua vez, os empregadores não mostram anuência aos cálculos da força trabalhadora. Isso está no dado que indica a preferência das empresas em adotar 0,8 dia de home office.

De acordo com os dados da Working from Home Around the World (título do estudo), o Brasil, junto com o Egito, são os países com a maior distância entre a necessidade dos trabalhadores e o cálculo dos patrões. As medidas que constituem a pesquisa levaram em conta controles para diferenças entre os países no âmbito socioeconômico da força produtiva, a título de exemplo: setor, escolaridade, gênero e idade. Os dados são de duas incursões ocorridas em 2021 e 2022.

Produtividade no home office

O modelo de teletrabalho pode indicar que esse caminho talvez seja viável, porém, ainda não compreendido em seu resultado total. A média dos trabalhadores analisados na amostra, indica que 6,7% relatam aumento de produtividade maior que suas expectativas. Os dois países com mais expressividade nesse indicador são a Índia e o Brasil. 9,8% e 9,1%, respectivamente.

Há o viés de interpretação que observa a realidade dessa parte da população mediante dados concretos, quando falamos de países com maior tempo de deslocamento entre a casa e o ambiente de trabalho, Brasil e Índia também despontam com tempo diário de locomoção entre 77 e 93 minutos, respectivamente. É evidente que a necessidade de se deslocar até a empresa impacta a produtividade da força produtiva.

Esse mesmo contexto é objeto de divergência sobre se houve aumento efetivo da produtividade, ou não. Segundo levantamento da FGV IBRE do final do ano passado, 55,2 dos trabalhadores afirmaram que houve aumento da produtividade, do outro lado, apenas 21,6% das empresas corroboram essa afirmação. A pesquisa contemplou trabalhadores de 18 setores da indústria, com idade entre 20 e 59 anos.

Levantamento da Catho sobre home office

Segundo dados da Catho, as vagas do formato home office cresceram 496% no primeiro semestre, a base de comparação leva em consideração o mesmo período do ano passado. O aumento está concentrado em vagas como, programadores, consultores comerciais e analistas de testes.

 

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