Quiet quitting: entenda o significado do termo que viralizou nas redes nesta semana

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Assunto que viralizou nos últimos dias nas redes sociais, o quiet quitting significa uma “desistência silenciosa do trabalho”. Algumas pessoas dizem que é “o mínimo no trabalho” ou “não ir muito além”, usando bem menos do potencial no trabalho. Outros dizem que se trata de “estabelecer limites saudáveis e não estar sempre on-line”. Tem ainda quem diga que é “retomar o controle de seu tempo e abrir uma discussão sobre o que a empresa pede que você faça a mais sem que você receba a mais por isso”.

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Especialistas apontam que a tendência é de que haja uma evolução natural da forma de olhar como funciona o mercado de trabalho, e que as pessoas tenham a concepção de que o trabalho significa a mesma coisa para todo mundo. Isso, no entanto, não é verdade. As pessoas atribuem significados muitas vezes distintos ao que é, de fato, o trabalho e o que é carreira.

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Reflexão

É indicado estar muito consciente das escolhas que for fazer, já que a pessoa que vai para esse caminho sabe que essa será a forma de construção de carreira dela. Neste caso, o jeito é ir em frente. Mas aderir ao modismo sem ter certeza dos objetivos de carreira e sem entender o que é a sua vida profissional pode provocar consequências que podem ser doloridas. O trabalho tem que ser pensado como objetivo, segundo especialistas.

Durante a pandemia, a linha que separava carreira e vida pessoal foi afetada com muitas pessoas trabalhando remotamente. O trabalho passou a ser visto de outra forma na vida do funcionário. Mesmo com uma vida só, muitas pessoas e empresas precisam distinguir as duas coisas e ainda têm dificuldades para isso.

Saúde no trabalho

Especialistas dizem que as empresas precisam fazer uma reflexão e ir além quando se fala em saúde mental, e que esse movimento evita a Síndrome de Burnout, evidencia a exaustão e resguarda a vida pessoal. No entanto, apenas “tirar o pé” no trabalho não é a solução. A mudança necessária requer uma alteração nas estruturas, design e organização do trabalho. Não adianta somente uma reação contra o controle, e não mudança na estrutura.

Estamos vivendo um momento histórico em que as pessoas estão exaustas, muito cansadas e sobrecarregadas. O movimento expõe a necessidade de um olhar aprofundado para essa situação. É desta forma que as empresas podem se conscientizar e as pessoas podem fazer as melhores escolhas.

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