Grande parte das empresas já tem trabalho híbrido como definitivo, aponta Google

Grande parte das empresas já tem trabalho híbrido como definitivo, aponta Google

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Uma pesquisa realizada pelo Google neste ano aponta que 56% dos colaboradores consideram que o modelo híbrido ganhou força suficiente para se tornar uma nova realidade no Brasil. De fato, o trabalho em casa (o chamado home office) ou o misto (híbrido, com parte da carga horária semanal em casa e outra parte no local de trabalho) se tornaram uma realidade no país.

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Esse cenário ocorre porque, com a pandemia de Covid-19 e o isolamento social forçado, as empresas tiveram que usar a internet para manter o negócio rolando. Com funcionários em casa, o trabalho home office – que antes parecia improvável no Brasil – passou a ser bastante considerado pelos empregadores.

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A edição deste ano do Google Workspace com o IDC aponta que a adoção do modelo de trabalho híbrido aumentou em 12% se o comparativo for feito com a edição de 2021. Esse estilo de trabalho, variando os locais de trabalho, foi o que mais subiu na pesquisa, seguido pelos modelos totalmente remoto (aumento de 8%) e presencial (aumento de 4%).

Híbrido predominante

Outro dado impressionante da pesquisa é o de como as empresas já consideram o modelo híbrido predominante. Foram 85% delas que estabeleceram o revezamento casa-local de trabalho como definitivo – mais do que dobrando o número do ano passado, que foi de 41%. Especialistas apontam que, além de gerar economia para as empresas, esse modelo híbrido auxilia nas relações de trabalho, sendo benéficas neste sentido para empresa e colaborador.

Para se ter uma ideia do tamanho que essa mudança representa, a mesma pesquisa aponta que 65% das pessoas que estão, atualmente, no trabalho presencial, abririam mão de seus empregos atuais para partir para o modelo híbrido, mantendo os mesmos benefícios que recebem atualmente, deixando claro que muita gente está disposta a trocar os rumos da carreira para terem a chance de ficar mais em casa.

Valorização

No modelo híbrido, ainda segundo especialistas, há uma valorização para a colaboração, que vai além da produtividade individual. Houve um salto de 68% para 83% na percepção de colaboração alta ou muito alta no mesmo setor de trabalho, ao passo que na empresa, no geral, esse número pulou de 68% para 81%.

Reuniões

Quanto às reuniões, houve evolução no interesse das pessoas no modelo on-line também. A pesquisa apontou que, para 73% dos que responderam o balanço, a experiência é muito mais inclusiva com a participação de todos da mesma maneira, na mesma sala e com todos reunidos.

Veja também: Empresas avaliam o trabalho em home office e pretendem continuar mesmo após o fim da pandemia

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LOHAYNE MARTINS

Jornalista e Redatora com vasta experiência na criação de conteúdo para Web, formada na Universidade Paulista UNIP

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