Falta de emprego obrigou milhões a abrirem seu próprio negócio. Apesar da recessão que o país enfrentou em 2015 e 2016, o nível de empreendedores por necessidade teve forte aumento no ano de 2020 e 2021, por causa da pandemia e demissões em massa.
Segundo Sebrae, 30% das pessoas que se tornaram empreendedores têm até 34 anos.
Negócios e empregos
Os dados sobre empresas constam no Cempre (Cadastro Central de Empresas) e indicam que a atividade econômica em 2020 favoreceu 194,8 mil empresas a mais, aumento de 3,7% em relação a 2019. São 5,434 milhões de empresas ativas.
Enquanto isso, o número de assalariados caiu 1,8%. Isso corresponde a 825,2 mil postos de trabalho fechados no ano. O número era de 46,214 milhões, e foi para 45,389 milhões de pessoas. O IBGE destaca que foi a primeira vez, considerando a série histórica, que a queda no número de postos de trabalho ocorre – simultaneamente – a um aumento substancial no número de empresas.
Emprego e crescimento
Ao analisar o crescimento de empresas ativas, considerando a faixa de funcionários, a taxa teve crescimento considerável, enquanto o número entre empresas com funcionários caiu.
No período analisado foram 301,8 mil novas empresas em comparação a 2019. Aumento de 4,3%, portanto. O país passou a ter 7,307 milhões de empresários.
Aumento de empresas por setores
Os setores de eletricidade e gás teve aumento de 29,1%, e saúde humana e serviços sociais, 14,2%.
As empresas, com pelo menos um funcionário, apresentaram queda. O total de 17 atividades econômicas teve 8 delas em queda. Setores de atividades de artes, cultura, recreação e esportes e alojamento e alimentação; apresentaram 10,6% e 7% respectivamente.
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