Brasil cria 136 mil novos empregos formais, segundo os dados do Caged

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O Brasil criou 136.189 empregos formais até o março de 2022, segundo balanço do novo Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego), apresentado nesta semana pelo Ministério do Trabalho. Esse número está abaixo dos 153.431 novos empregos criados em março de 2021.

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O saldo de março passado foi resultado de 1.953.071 funcionários menos 1.816.882 demissões. Além disso, nesse mesmo mês, os empregos formais no regime CLT atingiram 41,2 milhões, tendo uma alta de 0,33 se comparado a fevereiro. No entanto, no Brasil há registro de 615.173 trabalhos, sendo que 5.820.897 serão contratados e 5.205.724 serão demitidos.

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Os dados mostraram que os níveis de emprego em 4 das 5 categorias de atividade econômica estavam em saldo positivo em março. A maioria dos 111.513 novos postos de trabalho foi criada no setor de serviços, principalmente nas áreas de comunicação e finanças, informação, atividades profissionais, imobiliária e administrativas.

Empregos por regiões

Quando falamos de regiões, houve saldo positivo de trabalhos em pelo menos quatro das cinco locais do país em março. O Sudeste adicionou 75.804 empregos, depois o Sul com 33.601 novos postos de trabalho; o Centro-Oeste criou 33.601 empregos e também o Norte 9.357 empregos.

Além disso, na região do Nordeste, os novos empregos decaíram, tendo 4.963 perdas. Entretanto, a explicação do ministério para a caída no Nordeste é o período de desmobilização do setor sucroenergético, principalmente nos estados do Pernambuco, Sergipe e Alagoas, onde foram contratados trabalhadores temporários.

Em março, 23 dos 27 postos de trabalho registraram saldos positivos. Contudo, no Brasil os estados que tiveram resultados altos foi São Paulo com 34 mil empregos, Minas Gerais com 27 mil e Rio Grande do Sul com 13 mil. Agora, os com piores índices de admissões foram o Nordeste: Sergipe (-2.502 empregos), Pernambuco (-6.091 empregos) e Alagoas (-10.029 empregos).

Trabalho intermitente

Em março, o Caged mostrou que foram 25.600 contratações e 18.658 demissões no trabalho intermitente, gerando 6.942 empregos. Portanto, o total de 5.382 contratados e 228 funcionários assinaram mais de um contrato de meio período.

Em termos de atividade econômica, a distribuição equilibrada do emprego sob o padrão de trabalho intermitente é serviços (+4.842 empregos), construção (+1.596 empregos), indústria em geral (+733 empregos), agricultura (-9 empregos) e Negócios (-220 empregos Postagens).

Em termos de empregos de meio período, 21.574 pessoas foram contratadas, 16.581 pessoas foram demitidas e 4.993 pessoas foram deixadas. Foram 9.043 unidades contratantes que assinaram mais de um contrato de meio período, com 107 funcionários.

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